domingo, 5 de dezembro de 2010
"amo-te"
Passámos do “gosto de ti”, para o “adoro-te”, para o “quero-te muito” e finalmente para o “amo-te”.
Gosto de estar contigo e da maneira como me tocas, gosto de saber que já sabes onde me deves tocar, gosto da maneira como te preocupas comigo, gosto de me preocupar contigo, gosto de me abraçar a ti, gosto da tua timidez, gosto de ti…
Mas há coisas que eu te devia contar, coisas que te devia explicar melhor, evidenciar, não sei se percebeste… e outras que é melhor enterrar, porque já que é para agir como se não tivessem existido, então vou desaparecer com elas… cobrir as suas marcas e apagar do panorama, porque quando os olhos não vêem o coração não sente e não magoa outro coração…
Só espero sinceramente que não me tires o chão.
Ainda estou com um pé na margem e outro no barco… mas estou quase, quase a colocar os dois pés dentro. A imaginar o que será melhor, o que mais gostas, o que te fará sentir bem, o que te faria mais feliz…
Tenho tanto medo de cair no precipício outra vez… de cair em queda livre sem nenhuma corda… sem nenhum colchão…
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