Como se já não bastasse ter o coração estilhaçado por aquele por quem eu apostei tudo… como se já bastasse estar completamente debilitada por um trabalho psicologicamente desgastante… ainda vem uma das duas pessoas em quem mais confias no mundo e te diz que a culpa é toda tua… tu és a pessoa errada… tu fazes tudo mal… tu mereces o que está a acontecer…

true

O que é que se passa contigo rapaz?

Porque fazes isto, porque dizes estas coisas, porque não consegues controlar aquilo que estas a sentir… se é que o sentes verdadeiramente…
Já não sei o que fazer à minha vida, sinceramente…
Não sei se há pouco mais de 3 meses fiz a pior escolha da minha vida, optando por uma pessoa que se dizia mais moralista, mais correcta, mais certa… não sei se devia ter percebido a pessoa que dizia o que realmente considerava e que não escondia aquilo do qual duvidava.
Não sei…
Depois vêm aqueles pensamentos nefastos… jogos? Competição? Posso confiar? Recentemente proferiram “Temos que confiar nas pessoas… mas antes fazer uma selecção dessas pessoas em quem acreditar”
Será que posso confiar em ti? Serás digno dessa confiança? Ou estarás tu a continuar o jogo, a disputa, a rivalidade?

Já não sei o que te falar… mensagens ao adormecer… mensagens ao acordar… que foi bom ver-me… que é bom pensar em mim ao acordar… não percebo nada! Sou uma pessoa tão normal! Não devias…
nem podes!
Tens a outra individualidade a quem devias dizer e escrever todas estas coisas!
E essa pessoa não sou eu!
Eu não tenho uma relação de anos contigo, eu conheço-te há pouco mais de 3 meses, eu sou uma pessoa desfeita em cacos, eu sou a marca viva do teu opositor, eu sou apenas, o ruína e os pedaços que ele deixou…

Não me peças mais do que aquilo que te posso dar neste momento...

Gosto tanto da minha viola!
Ainda só está comigo há uma semana... mas agora afinadinha soa muito melhor!

Dias, momentos, segundos em que dói inspirar…

Esse pequeno esforço… deixa-me exausta… porque estou esgotada, cansada, maçada de pensar no que fiz de errado para merecer uma mentira destas…
para ser usada desta maneira
Pergunto-me porquê.

Porque é que uma pessoa tão certa, tão pudica, tão correcta como tu, foi capaz de me usar para tapar essa tua ferida…
Porque te preocupavas? Porque dizias que me adoravas? Cada pormenor…
sabias que eu era uma pessoa quebrada, que não confiava facilmente… mesmo assim deste-me a mão, dizias que temos que confiar nas pessoas certas, que temos que seleccionar essas pessoas…




Agora o que permanece é esta angustia deixada pela mentira… por mais um pedaço tirado de mim e retalhado enquanto ainda estava a ser reconstruído.

karma

Estilo Manipulador
Caracterização de uma pessoa do estilo manipulador:
Apresenta uma relação táctica com os outros;
Tende a desvalorizar o outro através de frases que pretende que sejam humorísticas e que denotem inteligência e cultura;
Exagera e caricaturiza algumas partes da informação emitida pelos outros.
Repete a informação desfigurada e manipula-a;
Utiliza a simulação como instrumento.
Nega factos e inventa histórias para mostrar que as coisas não são da sua responsabilidade; Fala por meias palavras;
é especialista em rumores e “diz-que-disse”;
É mais hábil em criar conflitos no momento oportuno do que reduzir as tensões existentes;
Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-o aos seus interesses e considera que, quem não o faz é estúpido;
Oferece os seus talentos em presença de públicos difíceis;
A sua arma preferida é a culpabilidade.
Ele explora as tradições, convicções e os escrúpulos de cada um; faz chantagem moral;
Emprega frequentemente o “nós” e não o “eu”;
“falemos francamente”, “confiemos um no outro”…
Apresenta-se sempre cheio de boas intenções.





Agora imaginem que a vossa colega de trabalho é assim...




(Eu devo ter sido uma muito má pessoa numa vida passada de certeza!)

Pensamento de final de dia...

Há sítios em que as pessoas sao parvas, mas no sítio onde eu trabalho abusam!

Pensamento de final de dia...

Há gente parva, mas no sítio onde eu trabalho abusam!

Há dias em que simplesmente tudo me faz lembrar dele, mas ainda pior que as imagens, as palavras, os cheiros e os gestos, é sem dúvida a humilhação de ter vivido uma mentira que para mim era uma verdade.

É incrível como agora ao contemplares a situação e sem qualquer tipo de sentimento pela individualidade, deixas de te rever, a ti, como pessoa enamorada e pronta a dar tudo de si, e o reconheces… reconheces a táctica… reconheces os gestos… reconheces as palavras…

Afinal era apenas mais um jogo e tu eras a peça a tomar…
Mas tal como qualquer jogo, com o decorrer do tempo, deixa de “ter piada”

Pedi-te tantas vezes para te afastares de mim, para passares e não falares, para seguires em frente, sem nunca parar do teu lado esquerdo.
Debates-te, negaste ser capaz de o fazer, dizias que eu era o melhor que tinhas encontrado, a melhor pessoal que alguma vez conhecerias ali.
Novamente disse para seguires em frente, eu era uma pessoa partida, só trazia problemas aos que rodeavam…
E tu contestaste…
Voltei a arriscar… não pares… dizia eu…
E tu estacaste.


Aí quem devia ter seguido era eu.


Eu era uma quebra em reconstrução lenta… mas tu… mais uma vez, cessaste para destruir o que já tinha reconstruído…

vontade de concretizar sonhos

Em desabafo para ti

Hoje, logo pela manhã cravaste mais uma faca nestas costas e neste coração já por ti tão calejados... foi uma semana assim... começou no domingo com aquela cena ridícula do “esconde, esconde e persegue” e hoje aquela exclusão tão infantil da tua parte!

Tentar apagar-me da tua vida nunca vai apagar a desilusão em que te tornaste.

Hoje tenho vontade de ser feliz...

E depois há aquelas pessoas que estão dispostas a dar-te todo o seu amor, tudo que lhes pertence, tudo que são… sem pedir nada em troca…


E aí vês aquilo que já foste e na pessoa que te tornaste.

Foi bom voltar aqui ao mundinho blogosferico… partilhar a situação, voltar a ver outros blogs e ver que há muita coisa que acontece todos os dias e que não somos os únicos neste pequeno calhau a sofrer por coisas que não valem a pena.

Existem momentos de pequenas cegueiras, felizmente e após a o nevoeiro passar olhamos outra vez em frente com mais clareza.

Séculos depois... voltei

Ando há algum tempo a tentar voltar a escrever…
Mas não é fácil. A vida muda, nós crescemos e nem sempre conseguimos voltar a ser as pessoas que já fomos.
A vida muda-nos e molda-nos à sua passagem.
Eu própria já não sei bem quem sou. Estou neste momento a tomar atitudes nas quais não me via até há bem pouco tempo. No entanto, chega-se ao cúmulo de pensar como uma criança e dizer para os nossos próprios botões “Se os outros o fazem, porque não?”
É idiota pensar desta maneira, mas quando tudo te foi roubado, literalmente roubado… tudo aquilo que querias oferecer, tudo aquilo que querias acreditar, tudo aquilo que eras, tudo aquilo em que acreditavas, deixas de raciocinar de uma forma normal e passas a agir como o comum dos “não-vivos”.

Não sei se me estou a destruir, se estou a desperdiçar o que de melhor há em mim ou se estou simplesmente a seguir em frente, mas sei que digo ao mundo que estou bem e não estou…